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MIQCB entrega 550 cestas básicas na região do Bico do Papagaio

Publicado originalmente em 7 de maio de 2020




Com os comércios e feiras fechadas por conta da pandemia do coronavírus, as quebradeiras de coco tem encontrado dificuldades para a manutenção de suas rendas e produções. Maria Ednalva, coordenadora do MIQCB da regional Tocantins e quebradeira de coco, nos relata que “vivemos de quebrar o coco, tirar o azeite e vender na feira, além de vender nossas farinhas e verduras. Depois da pandemia, a gente não tem feira. Mesmo que a gente continue indo para mata catar o coco, não esta tendo escoamento”.

Pensando nisso, o MIQCB tem atuado de forma a pressionar e solicitar para prefeituras municipais e governos do estado, cestas básicas e distribuição de alimentação escolar do PNAE. “A única assistência que estamos recebendo é o recurso do bolsa família e o emergencial do governo federal, e também o movimento está mandando uns ofícios para as prefeituras para distribuírem alimentação escolar do PNAE para as comunidade mais carentes na região”, contou Ednalva em entrevista para a Gazeta do Cerrado, ela que também é diretora executiva da secretaria de política agrícola da FETAET.

Assim, o movimento conseguiu com o governo do estado do Tocantins 550 cestas básicas que estão sendo distribuídas para as comunidades localizadas nos municípios de São Miguel e Axixá do Tocantins, na região do Bico do Papagaio, em que nos próximos dias se estenderá a outros municípios da localidade. Além disso, juntamente com a Action Aid, por meio do atendimento aos vínculos solidários, foram feitos kits de higiene e limpeza.


Relembramos que estamos no início de maio e o país vem caminhando para o pico de casos e mortalidades por conta do covid 19. Por isso, é necessário darmos continuidade ao distanciamento social, aos métodos de higiene e prevenção para conter a disseminação do vírus, principalmente no intuito de proteger aqueles que se encontram em situações ainda mais vulneráveis. “Estamos todas de quarentena, estamos orientando as quebradeiras que vão para suas roças, que evitem fluxo nas cidades”, disse Ednalva. “Graças a Deus não temos nenhum caso entre as quebradeiras, estamos sempre em contato por telefone, orientando para que elas não vão para as cidades”, finaliza.

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