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Miqcb e UEMA assinam Acordo de Cooperação Técnica e científico


Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu - Miqcb e a Universidade Estadual do Maranhão - UEMA assinam Acordo de Cooperação Técnica, acadêmica, científica e cultural, visando o desenvolvimento de atividades em vários âmbitos, tais como programas e projetos, a oferta de cursos de formação, bem como outras atividades ligadas aos amplos campos do ensino, pesquisa e extensão. A assinatura ocorreu nesta quarta-feira, 08, na Reitoria da Universidade, em São Luís-MA.


O ACT foi assinado pela coordenadora geral do Movimento, Maria Alaídes e o Reitor, Prof. Dr. Walter Canales Sant’ana.


“A assinatura de ACT com a UEMA marca a celebração da parceria que visa, entre outras ações, a criação de um futuro curso de licenciatura para atender nossas quebradeiras de coco babaçu. Muito feliz por essa oportunidade de dialogar uma comunicação contextualizada para nossas companheiras, nossos filhos e netos”, declarou Maria Alaídes, coordenadora geral do MIQCB.



A ação foi uma articulação do Centro de Formação das Quebradeiras de Coco Babaçu. O Centro de Formação é uma iniciativa do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu-MIQCB, por meio do Projeto Floresta de Babaçu em Pé e conta com financiado pelo Fundo Amazônia e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O reitor prof. Dr. Walter Canales Sant’ana declara que “essa parceria é importante porque possibilita que novos cursos, inclusive cursos de licenciatura que já é projetado pelas quebradeiras de coco e os professores da UEMA, eles possam se concretizar. Além disso, outras parcerias relacionadas as pesquisas, a extensão universitária será contemplada. Portanto, é um momento em que a Universidade se alia a esse importante Movimento para que, por meio da educação, possamos oportunizar um desenvolvimento cada vez melhor”, pontuou.



A professora do departamento de História da UEMA, Viviane de Oliveira explicou que o Acordo de Cooperação Técnica e Científico celebrado é de suma importância porque visa a formação das quebradeiras de coco babaçu em termos de extensão e também em cursos que venham contemplar o nível superior.


“A ideia é que o Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica (Proetnos) possa abrigar a licenciatura em educação do campo, com ênfase em ciências humanas, sociais e questões agrárias para atender o público das quebradeiras de coco e jovens agroextrativistas nas áreas de ocorrência de babaçuais”, explicou a professora.


Participaram das atividades as coordenadoras Cledeneuza Maria (Pará), Marinalda Rodrigues (Piauí), Edinalva Ribeiro (Tocantins), Maria José (Imperatriz), Vitória Balbina (Baixada Maranhense) e Áurea Maria (Mearim / Cocais), bem como a coordenadora pedagógica do Centro de Formação, Ana Maria e a coordenadora do projeto Floresta, Anny Linhares.

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